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sexta-feira, 13 de julho de 2007

Talvez, diz que sim

Talvez

Talvez seja dia
Mas como sei?
Talvez esteja na hora
Mas como sei?
Talvez

O talvez é uma nada do tudo.
É o encontro entre o preto e o branco
A esquerda e a direita encontram-se no talvez
O desejo e a indiferença repelam-se no talvez

E talvez isto não seja nada
Ou talvez seja tudo.
Talvez haja sinónimos
Possivelmente se usem muito
Provavelmente estão em todo o lado
Quiçá seja mais requintado

O talvez é o meio
No meio está-se quente.
A vida é quente e não tem graça
Quando não lhe passa uma desgraça!
E neste momento em que escrevo
Lembro-me talvez de Pessoa
Seja pela letra de Caeio ou Campos
Sei que sai sempre coisa boa
E aqui está um
(aparentemente)
Bom talvez
Porque seja um ou seja o outro é bom
Mas é bem melhor se forem os dois
Ou então para não sentir falta
Fico-me pelos meus pensamento
Lembro-me da poesia que me exalta
Mas escrevo os meus próprios rebentos
Verdes com o só eles,
Mas espero que um dia cresçam
Que sejam grandes como uma arvore
Floresçam junto a um rio
Onde eu descanso
Depois de mais um dia vazio
Que encho e exalto com o que escrevo
Talvez isto seja assim
Talvez não
É está a beleza do talvez
E daí… talvez não

Se há coisa que o talvez tem
É o que o torna próprio
Aquilo que ele é
É aquilo que me deixa mórbido

Talvez sim, talvez não
Antes pelo contrario
É esta a beleza do talvez
E daí… talvez NÃO!

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